Tempo

E afinal, para é que arranjamos tantas coisas para fazer? Será que é uma fuga às sombras, aos murmúrios e aos fantasmas que nos habitam? Às vozes de uma mente caótica que não se aquieta? Ou aos gritos mudos que ouvimos bem alto na nossa mente, povoadas de estórias? Estórias de camadas densas e premonitórias. É um trabalho árduo, sem fim, de escravidão, viver a acreditar que nada somos que meros joguetes de uma psique desequilibrada. Será por tudo isto que fugimos de nós e arranjamos coisas para fazer, até ao limite do absurdo? Desconfio que sim.Tenho a certeza.
Sofia Pérez
Coach Holistico e Hipnoterapia Transpessoal
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