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2018



Insensibilizar a vulnerabilidade encerra em si uma profunda fragilidade. A dor, a vergonha, o medo, a raiva, a desilusão, a frustração, a inveja, não queremos sentir estas coisas. E é então que começa o jogo do “vale tudo”: ir beber uns copos, procurarmos a validação constante do nosso sofrimento, sermos eternas vitimas, tomarmos antidepressivos e ansiolíticos sem controlo, descarregar o sofrimento e o desconforto, vulgo, culpa, uma invenção conveniente, para não nos responsabilizarmos pelas nossas ações. O que se pretende é entorpecer os sentidos, e, efetivamente, tudo isto, é comummente aceite e visto como normal. Não podemos insensibilizar sentimentos fortes sem insensibilizar os afetos e as emoções. Por isso, quando insensibilizamos estes, insensibilizamos tudo o resto: alegria, gratidão, amor, felicidade... E depois sentimo-nos infelizes e andamos à procura do propósito, das metas e dos objetivos. Desconectados. Totalmente desconectados da nossa essência, vivemos em modo automático, inconscientes do nosso inconsciente. Somos pessoas ativas, práticas, racionais, sabichonas e ‘intelectualoides’, com ímpetos de conquistar o mundo exterior e dominar a natureza. Mas é na vida interna, porém, que está a cura para os nossos desequilíbrios físicos e emocionais e a promessa de harmonia entre corpo, mente e espírito. A vulnerabilidade é indispensável. É o entrar em contacto com as nossas emoções que nos torna incomparavelmente maiores e inteiros. É um sinal inequívoco de bravura. Um novo ano está a chegar, reserva um tempo à tua vida interna. Permite-te ficar lá um pouco, na tua vulnerabilidade, e encontrarás a fonte da felicidade, da intuição, da criatividade, da integração e do amor. Feliz 2018!

Sofia Pérez Coach Holístico Para marcação de sessões e informações: coachsofiaperez@gmail.com www.coachsofiaperez.com

#Inspirações

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